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Cirurgia Minimamente Invasiva

É chamada de Cirurgia Minimamente Invasiva a técnica em que não se utiliza grandes cortes, com mínima agressão e preservação máxima da anatomia. Nesse sentido, os cirurgiões tomam uma série de medidas para tornar o procedimento menos traumático e mais confortável para o paciente.

Essa técnica cirúrgica limita o tamanho das incisões que são necessárias e, assim, reduz o tempo de cicatrização, a dor associada bem como o risco de infecção.

Os principais benefícios desse método são:

Menor cicatriz cirúrgica;
Redução da dor pós-operatória;
Recuperação mais rápida;
Alta hospitalar precoce;
Retorno mais rápido para as atividades do dia a dia;
Mais conforto para o paciente.

Videolaparoscopia

Uma das técnicas utilizadas na cirurgia minimamente invasiva é a videolaparoscopia. Além de diagnosticar doenças já suspeitadas pelo médico, também realiza procedimentos com o auxílio de uma endocâmera na região abdominal.

A cirurgia é realizada sob anestesia geral. São feitas, em média, 3 pequenas incisões, sendo uma na região do umbigo e mais duas nas laterais próximas aos pelos pubianos. Em seguida são introduzidos os trocateres e, por eles, são inseridas as pinças para a realização da cirurgia.

Essa cirurgia pode ser realizada em diversas áreas do corpo como, por exemplo:

Digestiva: cirurgias de retirada da vesícula biliar e apêndice cecal, refluxo gastroesofágico e hérnias abdominais;
Ginecológica: para retirada de lesões ovarianas e aderências, laqueadura das trompas, tratamento de gravidez ectópica, retirada de mioma, retirada do útero (histerectomia), tratamento de endometriose, entre outras;

Antes de realizar a videolaparoscopia é importante realizar exames, como os pré-operatórios e a avaliação do risco cirúrgico. Quando este exame explora a cavidade abdominal é preciso, em alguns casos, esvaziar completamente o intestino usando laxantes sob indicação médica no dia anterior.

Por fim, na maioria dos casos não há contraindicações para a realização deste procedimento. Salvo, por exemplo, em pacientes com riscos anestésicos, como descompensação clínica.