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Obstetrícia

A obstetrícia é a área da medicina que protege e cuida da gestante e do bebê.
Dessa forma, garante uma alta taxa de nascimentos bem-sucedidos, protege e cuida da vida das mulheres. ).

Além disso é possível estudar e acompanhar os aspectos fisiológicos e patológicos da gestação, durante o pré-natal, o parto e o puerpério (período de 40 dias pós-parto). O profissional cuida de toda parte clínica da gravidez, por isso sua atuação começa bem antes do parto. Ele é responsável por dar orientações relacionadas à saúde, conselhos pré-gestacionais e acompanhar o desenvolvimento do feto, permitindo identificar anormalidades precocemente e, caso seja necessário, realizar intervenções terapêuticas ainda no útero. Dessa forma é importante que a mulher procure um obstetra imediatamente após descobrir a gestação, para diagnosticar e sanar possíveis riscos à gravidez e à gestante. Pré-natal O pré-natal tem uma importância fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias que podem atingir tanto a mãe quanto o bebê. Esse acompanhamento possibilita um desenvolvimento saudável para o feto e redução de riscos à saúde da gestante. Desse modo, o trabalho de prevenção do pré-natal tem colaborado para a redução da mortalidade infantil e materna.

Consiste em consultas e exames realizados regularmente para::

Identificar doenças que já estavam presentes no organismo, mas evoluindo de forma silenciosa como, por exemplo, o diabetes, a hipertensão, anemias e doenças do coração;
Detectar problemas fetais, como malformações. Os exames realizados durante o pré-natal são fundamentais para identificar a possibilidade de a criança nascer com algum tipo de doença que possa limitar suas funções ou mesmo impossibilitar sua sobrevivência;
Identificar, de forma precoce, doenças específicas da gestação, como por exemplo a diabetes gestacional e a pré-eclâmpsia, a fim de oferecer o tratamento adequado para evitar suas complicações.



Além disso, o objetivo do acompanhamento pré-natal é dar orientações às mães quanto às modificações no organismo, de hábitos alimentares e físicos, de modo que seja uma gravidez saudável. O obstetra sempre deve alertar as mães sobre as doenças que podem afetar ela e o bebê, sobretudo as que podem causar malformações e até o aborto. Parto O acompanhamento pré-natal também levará a outro momento fundamental: a escolha do tipo de parto mais adequado para a mãe e o bebê. Embora algumas mulheres tenham opinião formada sobre qual preferem, é fundamental ouvir a recomendação do obstetra sobre qual é mais seguro para ambos.

Os mais utilizados são:

Parto normal: realizado por via vaginal e que permite a participação da mãe em todas as etapas. É permitido recorrer a técnicas como, por exemplo, anestesia e indução de contrações. Geralmente é o tipo mais indicado por oferecer uma série de benefícios à mãe e ao bebê, como menor índice de desconforto respiratório do recém-nascido e melhor recuperação pós-parto para a mulher;
Cesária: é um método cirúrgico que consiste na operação abdominal para o nascimento. É um método mais aconselhado em casos de risco de vida ou danos permanentes à saúde da mãe e/ou do bebê;
Parto natural ou humanizado: muito discutido atualmente, parto humanizado é aquele em que a gestante contribui ativamente e não existe nenhuma intervenção médica. Nesse caso é fundamental que o obstetra ou outro profissional da área da saúde acompanhe e interfira caso surja algum problema.
O pós-parto também conta com acompanhamento do obstetra, importante para identificar problemas como anemia, infecção urinária ou pressão alta, por exemplo. Assim como avaliar a amamentação, recuperação e estado da saúde, física e emocional, da mãe e do bebê. Em geral, a primeira consulta deve acontecer 10 dias após o parto e a segunda ao final do primeiro mês. Então, a frequência poderá diminuir para duas a três vezes ao ano, exceto quando for detectado algum problema e, caso seja necessário, realizar intervenções terapêuticas a fim de evitar complicações clínicas e garantir a saúde e o bem-estar materno-fetal.