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Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia

HPV é um conjunto de vírus que são capazes de infectar a pele ou as mucosas. Ao todo, existem, em média, 150 tipos diferentes da doença, sendo que cerca de 40 deles podem afetar o trato genital. A infecção é frequente, mas costuma ser transitória. No entanto, em alguns casos ela persiste e pode desenvolver lesões precursoras de malignidade. Se não forem identificadas, podem evoluir para o câncer, sobretudo no colo do útero.

Pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, ou seja, apresentam maior risco ou probabilidade de provocar lesões persistentes que podem estar associadas ao câncer.

Prevenção e diagnóstico

Tanto o HPV quanto o câncer de colo uterino são doenças que podem assustar a mulher, entretanto existem métodos de prevenção e diagnóstico precoce acessíveis. As ferramentas mais eficazes são o Papanicolau (exame citológico) e a colposcopia, que é complementar. Este exame permite visualizar, de forma aumentada, o colo do útero e a vagina. Dessa forma, pode identificar lesões que não poderiam ser vistas a olho nu. A vacina de HPV é um método de prevenção da infecção.

A colposcopia é um procedimento indolor realizado no próprio consultório médico. Com a ajuda de reagentes químicos é possível identificar lesões que, possivelmente, podem ser precursoras do câncer de colo uterino. Desse modo, a partir da realização de uma biópsia dirigida, é estabelecida uma confirmação diagnóstica.

O diagnóstico precoce possibilita que o tratamento definitivo seja menos invasivo do que o realizado quando a doença é identificada em estágio mais avançado.

O Papanicolau e a colposcopia devem ser feitos, preferencialmente, por mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual. Os primeiros devem acontecer no intervalo de um ano e, em caso de resultados normal, podem passar a ser realizados a cada três anos.

Exame complementar

O exame pode ser complementado com uma vulvoscopia, por meio da qual podem ser visualizadas e diagnosticadas pequenas verrugas genitais. Além disso, outras lesões passíveis de evoluir para o câncer de vulva também conseguem ser identificadas e tratadas na fase inicial.