fbpx

Reprodução Humana

Reprodução humana é um processo complexo que passa por diversas etapas de maturação do corpo masculino e feminino.
Depende, portanto, do trabalho em conjunto do sistema genital da mulher e do homem. Por isso, as diferenças anatômicas entre os corpos garantem .
a reprodução bem como a continuidade da espécie.

Tanto a célula reprodutora masculina (espermatozoide) quanto a feminina (óvulo) possuem 23 cromossomos, que é a metade da quantidade encontrada em outras células do organismo. Dessa maneira, óvulo e espermatozoide precisam se unir para formar uma célula básica com 46 cromossomos, denominada ovo. Essa combinação dos dois materiais genéticos dará origem a uma terceira, resultando na formação do bebê.

Reprodução humana natural

É denominada reprodução humana natural aquela que é realizada por meio de relação sexual. Quando o homem ejacula dentro do canal vaginal, milhões de espermatozoides entram no útero feminino. Do órgão, as células precisam transitar até as tubas uterinas, nas quais estão os óvulos, e fecundá-los. Em geral, o óvulo sobrevive por, aproximadamente, 36 horas, tempo que corresponde ao período fértil da mulher.




Um casal tem, por mês, somente cerca de 20% de chances de engravidar naturalmente. Por conta dessa baixa porcentagem é recomendado realizar, pelo menos, 12 meses de tentativas antes de buscar o recurso de reprodução assistida. No entanto, esse período pode ser abreviado caso a paciente tenha fatores que sugiram infertilidade ou mais de 35 anos.

Como o óvulo sobrevive por um curto tempo, o casal que deseja engravidar deve manter relações sexuais regulares, e intensificá-las três dias antes e três dias após a data prevista para ovulação.

Reprodução assistida

Quando o casal tem dificuldade para engravidar naturalmente, pode existir um quadro de infertilidade. Pode ser causada por diversos fatores como, por exemplo, dificuldade na produção e maturação dos gametas (células sexuais), alterações uterinas e nas trompas. Pode acontecer também de os espermatozoides produzidos serem insuficientes e não terem capacidade de chegar aos óvulos.

Existem doenças que também podem causar infertilidade. É o caso da endometriose, da Síndrome dos Ovários Policísticos, DST’s, prostatite e varicocele. Até mesmo alterações hormonais podem ser prejudiciais, uma vez que os hormônios são fundamentais nesse processo.

Entretanto, esses problemas não eliminam completamente as possibilidades de gestação. Assim, o casal pode recorrer a uma das alternativas de reprodução assistida. São elas:

Fertilização in vitro: fecundação entre óvulo e espermatozoide em laboratório, utilizando doses de hormônio;
ICSI: semelhante à fertilização in vitro. Neste procedimento é necessário induzir a ovulação da mulher e coletar os óvulos bem como os espermatozoides. Para a fecundação, é selecionada, em laboratório, apenas uma célula reprodutora masculina, levando em consideração alguns fatores;
Inseminação artificial: também é induzida a ovulação e espera-se que cresça de 1 a 3 folículos em cada ciclo. O óvulo liberado não é coletado. Quando os folículos atingem o tamanho esperado, são induzidos a amadurecer e, então, a ovulação acontece naturalmente no corpo da mulher. São colhidos espermatozoides e inseridos dentro do útero. Assim, de lá eles migram até encontrar a tuba feminina;
Coito programado: pode ou não ser realizada a indução da ovulação. Este método acompanha o ciclo fértil da mulher e, por meio de ultrassonografias, o médico analisa o crescimento dos folículos e determina, com precisão, quando ocorrerá a ovulação. Dessa forma é possível programar os melhores dias para que o casal tenha relações sexuais.